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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

E ele rodopia e rola...

Imagine você, leitor, uma rua livre de almas, ouvindo apenas o som da brisa que faz as folhas das árvores dançarem harmoniosamente como bailarinas, rodopiando no ar até pousarem ao chão.
Agora, imagine que seus olhos viram-se para o chão cinzento e vêem algo parecido com um cone cheio de espinhos, que lhe foge o nome, só sabe-se que este caiu de uma das enormes árvores, e, embora há muitos desses cones espalhados no chão, aquele em especial lhe chama a atenção, então, você mete-lhe um pontapé e o mesmo rodopia e rola rua acima, seu rosto antes esboçando o tédio, abre um sorriso débil.
Incrivelmente você se recorda do nome daquele frágil cone da árvore. Então você corre atrás da pinha e chuta-lhe novamente, e a pinha rodopia e rola rua acima...

(Sawara S.S.)